segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

E O Cavalo me mostrou


Estava passando uma temporada na fazenda Curral-mole, em formosa Goiás. Aproximadamente uns 30 km da cidade.
Amanheceu, e como era muito cedo, estava frio, contudo havia um sol nascente com raios quentinhos, que acariciavam minha pele me aquecendo. Nunca havia prestado atenção na gostosura do sol numa manhã fria; os raios eram vivificantes, confortantes, Como o sol é bom na hora certa! Chegava a sentir minha pele absorvendo àquela energia, aquele calor carinhoso.
Às vezes quando era menor e não podia campear, ou seja, buscar as vacas faltantes para ordenha, ficava ali em cima da cerca feita de lascas de aroeira, me aquecendo ao sol, enquanto aguardava a caneca de café com o leite tirado na hora; lá mesmo sobre a cerca tomava tudo.
Mas esta época de ficar em cima da cerca, tomando sol e aguardando uma caneca de café com leite havia passado. Agora após alguns anos minha missão era ajudar e naquele dia faltaram algumas vacas leiteiras e fui encarregado de procurá-las no pasto.
Peguei o cavalo no pastinho, que sempre tem em qualquer fazenda, ao lado da sede e parti em busca das vacas rebeldes. Procurei nos lugares mais fáceis onde provavelmente estariam, e nada! Fui pelos mangueirais antigos, por trás do morro, ao lado da cerca de pedra, que separava nossa fazenda da de um outro vizinho. Muro de pedra, talvez erguido por escravos ou por peões, parece-me que muito antigamente não tinha arame para separar as fazendas e a solução era fazer cerca de pedra ou madeira.
Estive em todos os lugares onde poderiam estar e nada.
Então olhei por trás dos mangueirais onde havia um córrego e percebi que havia uma trilha entrando em uma capoeira. Pensei devem estar ali! E lá fui eu; Adentrei-me à capoeira e vasculhei-a por todo lado. Tudo era igual dentro da capoeira, andei por todos os trilhos que havia e não encontrei uma vaca sequer!
Pensei! Não estão é aqui e já hora de sair desta capoeira e ver se estas vacas não chegaram no curral por outro caminho, ou se fugiram para outro pasto!
Fustiguei o cavalo determinando para ele qual era o caminho a seguir para sair da capoeira. Estava demorando um pouco para conseguir encontrar o córrego por onde tinha entrado na capoeira. Continuei assim por algum tempo e não achava a saída. Às vezes chegava num determinado lugar o caminho se dividia em dois trilhos e eu forçava o cavalo a ir por onde eu pensava que era certo, mesmo sentindo que ele queria ir pelo outro trilho.
Continuei na minha busca por muito tempo. Já estava dando uns safanões no cavalo e brigando com mesmo, pois ele teimava em certos momentos em não seguir o caminho que pela rédea eu comandava.
Chegou um momento que percebi que estava perdido! Puxa! Eu não estava conseguindo sair daquela capoeira ali do lado do córrego e ao lado dos mangueirais? Não, não é possível vou achar a saída! Em vão; não dava nem para ver para que lado estava o sol! E mesmo que desse, acho que não saberia me orientar. Procurei andar em linha reta para chegar ao córrego; que nada! caminho algum levava ao córrego.
Comecei a entrar em desespero! Briguei mais algumas vezes com o cavalo que não estava querendo seguir a trilha que eu indicava... Depois de tentar tudo, chegaram as lágrimas comum nas crianças... Eu estava realmente perdido! Precisava de ajuda. Onde encontrá-la? O que fazer? Como sairia eu daquela maldita capoeira?
Novamente o cavalo queria me desobedecer, dei-lhe umas chicotadas, pois ele queria ir para o outro lado!
O que?
Porque ele está querendo ir por outro caminho?
Puxa! eu estou perdido mesmo! Então não custa nada!
Vou deixar este cavalo idiota ir por onde ele quer...
Vá!
Soltei as rédeas e deixei o cavalo escolher o caminho. Foram alguns momentos... Não sei precisar quanto .. Logo apareceram o córrego e a trilha por onde eu tinha entrado..O CAVALO SABIA MAIS DO QUE EU.
Aprendi que quando você está perdido e a cavalo ; solte as rédeas que ele te leva de volta para casa.
Aprendi também que "Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a vela."
Vivendo e aprendendo
Deus estava ali com aquele animal para me mostrar o caminho de volta para casa!

Lição:
Certa vez, durante um estudo bíblico, meu amigo Eduardo me disse: “As pessoas estão sem o norte”. São pessoas que vivem no mundo sem saber para onde estão indo, são levadas por qualquer vento; são como marinheiros no mar sem uma bússola, levados pelo vento.
Estão perdidos.
JESUS DISSE:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” – “Ninguém vai ao Pai senão por mim” –
“Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.”
A Palavra e as promessas de Deus, são o nosso norte.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

                                                                 DENTE-DE-LEÃO

É O NOME VULGAR DE UMA PLANTA MEDICINAL "TARAXACUM OFFICINALE", TAMBÉM CONHECIDA COMO AMOR-DE-HOMEM, AMARGOSA, ALFACE-DE-CÃO OU SALADA-DE-TOUPEIRA.


Veja mais no link - https://canaldescubra.wordpress.com/2012/05/30/dente-de-leao-cura-leucemia-tumor-de-mama-diabetes-e-etc/

segunda-feira, 3 de março de 2014

Murici do Serrado

















Foto de Francisco Alberto de Azevedo

Texto de http://www.cerratinga.org.br/murici/

Murici

Espécie do Cerrado e da Caatinga

O murici (nome científico Byrsonima crassifólia (L.) Rich) é uma planta presente em toda a América Latina, onde foram identificadas cerca de 130 espécies de muricis. O nome dessa árvore é de origem tupi e significa “árvore pequena”. As espécies existentes no Brasil podem ser encontradas em uma larga faixa que contempla áreas da Floresta Amazônica, estados do Sudeste, Centro-Oeste e também do Nordeste. Nesta região, mais especificamente na Caatinga, o período de floração é logo após as chuvas.

A árvore pode alcançar até cinco metros, com galhos frágeis que sustentam as folhas, flores e frutos. Estes, por sua vez, são pequenos, alaranjados, arredondados, muito apreciados na culinária pelo sabor marcante da sua polpa. Pertence à família da acerola, Malpighiaceae. A floração do murici varia de acordo com o ciclo das chuvas. A abertura das flores geralmente acontece no início da manhã. Cada fruto possui uma semente. A colheita, em geral, é praticada de forma extrativista.

No Cerrado e nas regiões semiáridas, o murici apresenta um enorme potencial produtivo e econômico devido às suas propriedades nutricionais e possibilidades gastronômicas. O murici é rico em fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitaminas C, B1 e B2 e niacina. O seu sabor agradável faz com que seja procurado em feiras livres e nos comércios locais para consumo in natura, mas também beneficiado em forma de sucos, picolés, licores, geleias, doces, conservas e em forma de farinha. Possui ainda propriedades medicinais, sendo usado como antifebrífugo, desinflamante, antibacteriano, antifúngico, dentre outros.

quarta-feira, 20 de março de 2013

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Naquele dia quase você morreu!

   
      Corria a década de 60.

     Depois das aulas no turno da manhã no Ginásio arquidiocesano do Planalto, entre agosto e novembro, época em que o capim estava seco nos pastos, normalmente  almoçava e me dirigia a chácara denominada "Barra", Entre a BR-20 e a Logoa feia, para ajudar o peão a cortar cana e passá-la no triturador junto com milho, para dar ração ao gado leiteiro, cujo leite era entregue de porta em porta em Formosa.
     Certa feita apareceu um Rapaz de uns 22 anos na chácara e meu pai deixou que ele ficasse ajudando nos serviços rotineiros e outros. Era brincalhão e aparentemente legal. Toda vez que eu chegava à chácara para fazer a minha parte do serviço este rapaz ajudava a cortar e a carregar a cana até o triturador.
     Tudo ocorria muito bem! era um sujeito legal e conversávamos e nos distraíamos muito.
     Certo dia eu havia recebido "vinte cruzeiros" de meu pai como gratificação e não sei como ele viu este dinheiro comigo, inclusive teceu agum comentário sobre o dinheiro, como por exemplo: "Tá cheio da grana!"
     O Tempo passou...... certo dia conversando com este rapaz ele me confessou algo inusitado.. que me deixou sem graça:
     Olha sabe o que passou na minha cabeça naquele dia que você estava com os Cr$ 20,00? Eu respondi - não!  Ele disse friamente!  pensei em te matar com uma foiçada pelas costas, pegar seu dinheiro e me mandar!  Intrigado perguntei... E porque você não fez isto? ele respondeu -  "Não fiz porque você é um cara legal e eu gosto de você".
     Realmente nunca tive preconceito com os menos favorecidos e mais pobres, sempre tratei todos com igualdade, respeito e cordialidade. Nunca o humilhei dando-lhe ordens, mesmo como filho do patrão que era! Sempre quando tinha alguma tarefa, dizia "vambora temos o que fazer!" e lá íamos alegremente cumprir nossos deveres.
    Depois desta confissão procuro não ficar de costas e nem fechar os olhos na presença de pessoas armadas.
     Mas o que me protegeu mesmo foi o respeito, consideração, cordialidade, amizade e respeito para com o próximo; é claro a inspiração do Espírito de Deus que nos leva a ser e tratar as pessoas como Cristo ensinou! 

Base bíblica:

Lucas   6.31 -  Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês.
 

Mateus 7.12 - Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas.

J oão
13.34 e 35  Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos.

Melhor dizendo:

"não faças aos outros aquilo que não queres que te façam".